Assumo a “esquisitice”
Sou diferente e sei que sou… talvez por ser originária de várias gerações de emigrantes, talvez por ter perdido familiares muito importantes, não sei!
Só sei que não sou saudosista!
E no mês em que as pessoas se abraçam com força e choram de alegria por ver aquele amigo/familiar/conhecido/etc… que chegou do estrangeiro:
- Eu sou aquela que fica a olhar à distância, que dá um beijinho e fica feliz!
Eu sou a esquisita da família, só porque não choro?
Eu lembro-me das pessoas, elas têm o seu lugar no meu coração, mas por favor:
Tenham dó de mim.
Não sou saudosista. Será assim tão mau?